quarta-feira, 17 de junho de 2009

luar de lua nova

Look out the stars, look how they shine for you

Como era belo o luar em noites de nevoeiro. Se o víssemos acharíamos que sim. Como não o vemos, pode ele saltar, pular, correr, rir-se de nós que nada disso será notado. Coração que não vê, olhos que não sentem.

Pode até ser verdade, mas naquele instante, sentiram olhos e coração, ficaram cegos olhos e coração. Oh, o coração já não aguentava de tanto ver, e os olhos ardiam de tanto sofrer. Acalmam-se os órgãos por via da falta de respiração dela. Ela, a causa do seu tormento, encontrava a paz que por certo não desejava. Mas o filho sem o pai não existe, e o que os une é o espírito santo. E sangue nela não existira sem o suor e a carne, não seria agora. Porque ele não queria viva, calada e sossegada já era um caso a considerar.

Primeira vez. Quantas não há numa vida. Quantas não haverá a tirar uma vida. Já que se estria, que a estreia não esteja sozinha em momento tão glorioso, junte-se mais umas poucas à caldeirada.

Os passos são calmos e lentos. O sangue perpetua-se na sede. O luar esconde-se por detrás do telhado da sua casa. Sua e dos seus filhos. Crianças inocentes e tentadoras. Oh quando se esvai a ténue linha que nos separa do lado de lá da neblina!

2 comentários:

Carla disse...

Acabaste a tua saga....mt bm!
Escreves de uma maneira tão....profunda...só gostava de saber onde é que vais buscar tanta inspiração e creatividade =)
Parabéns!

Beijinhos*

PS: Venham outras ;-)

Verinhaa disse...

Está como todos os outros que escreveu, portanto, muito bom!
Mas agora nenhum dos seus vai superar o que o Julio escreveu para mim:D:D
Continue tentando fazer um texto mau, mas nao esta no bom caminho*

Beijiinho