quinta-feira, 29 de maio de 2008

o sorriso

Será sacrifício
Se não se chegar a sacrificar?
Será heróico
Se ninguém chegar a salvar?
De que vale fazer
Aquilo que custa
Sem receber
A compensação justa?
Por justiça reclamar
É a parvoíce maior
Quem sabe se chorar
Ainda não será pior.
Ninguém se pode decidir
Estando da escolha seguro.
E a desilusão vem a seguir.
É o sentimento mais puro.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

senso comum

Os rostos retratam
Aquilo que muitos escondem.
Os ricos fartam
Os pobres não comem.
Tem sido conversa de bar
Taberna, poetas e afins.
Mas acaba-se por não mudar
Em nada o ritmo do país.
PORTUGAL.
Um pais adiado,
Filho de um pai separado
Que luta pela custódia em tribunal.
PORTUGUESES.
Esperam sentados.
Casam-se com ingleses
E franceses,
Na ânsia de melhorar
Mas o respeito
A coragem e o perfeito
Acabam sempre por não encontrar.

branco

O que dirá uma página em branco?
Será suficiente para o que queremos tanto?
A criatividade espreita
Pelo buraco mais pequeno.
A sua malvadez deleita
Até o ser mais sereno.
Branco.
Oportunidade.
Cor incolor.
Podemos ser melhores,
Podemos ser piores,
Mas partímos todos do branco.
Cor do que não há
Cor do que irá.
Todos podemos ser Camões
Ou uns grandes lambões
Com uma folha em branco.

sábado, 3 de maio de 2008

necessidade

pois cá está. a prova pela qual alguns esperam, outros aguardam mas todos desejam...
pode ser dito em varias línguas, para surdos até...
o significado será sempre insuficiente...
é como ler uma revista no cabeleireiro que sabemos que muita gente leu, e que não nos vai dizer nada de novo....
daí a necessidade de criar algo novo...
fora do conhecimento comum....
que traduzisse tudo o que se quer dizer.
mesmo que as línguas se misturem duas ou três vezes(ate pode ser mais) será sempre pouco para exprimir a vontade de concretizar algo que se espera concretizável.
ate jiru bodo

Evolução das coisas do diabo

Há lá coisas do diabo. O ex. líder do PSD, depois de dizer que fazia e acontecia(entre isto estava baixar o IVA para 16%), depois demite-se. É, pensando bem, uma boa forma de fazer politica, diz-se que se faz mas não se dá tempo para que o chamem para fazer o que disse. Foi melhor assim. Tanto para ele, como para o PSD.
Ele ficou na memória dos social-democratas porque prometia e nunca mentiu acerca do que disse que ia fazer, ele, quiçá, tencionava mesmo fazê-lo. Mas será sempre um grande líder. Dono até de grande credibilidade (dentro do descredibilizado partido não é difícil) que nunca mentiu aos portugueses! Repare-se nos poucos que se orgulham disso, mesmo nenhuns.
O PSD ganhou na medida em que a sua demissão abriu um precedente para que as maiores figuras do partido se sentissem no dever de salvar o partido da crise criada. Alem disso, abriu-se, momentaneamente, as portas para a discussão sobre o estado do partido. Dito por outra palavras, lembrou-se os portugueses que o PSD não era só Santana Lopes. Surgiram novas caras. E, também, muito velhas caras. É o caso da favorita á vitoria, Manuela Ferreira Leite... não sei porquê mas nunca fui muito com a cara dela. A situação vivida até podia ser comparada á situação dos democratas nas primárias dos EUA. A favorita era uma mulher, mas apareceu um preto para lhe estragar os planos. No PSD esse preto seria o Alberto J. Jardim. Alberto considera-se preto porque os gajos lá do contenente só roubam a madera, são uns palhaços pá! Não seria uma surpresa ele candidatar-se, uma vez que já disse que não se candidatava mais pela Madeira, e ele mentiroso não é. Mas admitamos, depois de tantos anos de poder uma pessoa habitua-se. Tipo a droga. O Jardim está neste momento a experimentar drogas mais pesadas do que o costume. Chama-se evolução consoante as necessidades.
Espero, sem cera, que algo mude no carácter de quem comanda o PSD, se não vão obrigar a juventude da minha idade a fazer a sua primeira votação no mesmo palhaço que lá está.
saudações do campino que enfrenta o toiro de frente
ps: e bebe um licor beirão de golada e no final faz haaaaaaaaaa