sábado, 6 de junho de 2009

a utopia do amor

Ai tão bonito!

Ela ficou encantada da primeira vez que com seus olhos viu a face dele. O corpo dele, as expressões dele. Tão simpático, tão amoroso. Gosta tanto das crianças. Mal ela sabe como ele gosta das crianças.

Ela nunca tinha gostado de nenhum indivíduo. Comungava por comungar. Suor, carne, sangue. Não houve vez sem a trindade. Nunca tal foi ponderado. Tal achego à sua mente faria, por certo, esquecer o que ela jurou não esquecer. O baixar das calças. A imobilização dos músculos pelo medo e surpresa, quiçá uma qualquer droga. O toque frio da fivela do sinto do primeiro no seu ventre. O toque frio da bancada da cozinha nos glúteos. Por fim, o toque frio, mas reconfortante, da faca que a mãe usava, naquela banca, para cortar a carne que iria alimentar este sujeito. Mas neste momento a fonte era a mesma, a carne e a fome diferentes.

O resto não vale a pena confessar. Já o foi a quem de direito e não nos cabe a nós julgar as circunstâncias ou vontades que movem as pessoas. Na maior parte são-nos inacessíveis e vagas, falsas. Porém, cabe-nos julgar os actos. Termos todos a noção que quem nos avalia não tem como factor preponderante os antecedentes que propiciaram a actividade avaliada?

Oh! Mas ela está disposta a mudar. Que bonito é quando o amor é unilateral, unido e embelezando a vida de uma pessoa e infernizando a vida de outra.

Pois a bicha tem companhia agora, que será delas quando a lenha acabar? Há mais lá fora!

2 comentários:

Verinhaa disse...

Eu gostei muito principalmente do fim.
Pode continuar a trabalhar para fazr um mau texto mas antes estude para os exames pense nisso mais tarde:D

BeijinhO*

Anónimo disse...

Gostei , sim sinhor x)