quinta-feira, 9 de outubro de 2008

no melhor pano cai a nodoa

Todos os palhaços são tristes, mesmo quando se alegram. Todas as árvores caem, todas as freiras pecam e tudo acaba. Fatalidades

O creme continuava pousado no mesmo sitio, no mesmo ângulo mas qualquer coisa não estava bem. Sabes que trazer de volta os fantasmas não te faz nada bem. Porém não poderia evitar a sensação. Meticulosa como um génio obsessivo, sentia que qualquer coisa tinha mudado. Não havia pó. Havia mas não para onde olhava. O sitio era fulcral mas tinha menos pó que o esperado. Fora durante dois meses justificaria mais.
Não teme nada, nunca temeu. Gaba-se disso com o seu alter-ego. Não confia em mais ninguém. Não se confessa com mais ninguém. Não corre riscos. O seu casamento confirmaria a falta de confiança nas pessoas.
O seu melhor amigo e amante revela-se, agora, o inimigo mais temido. Conhece-a. E não a teme como os outros.

2 comentários:

Anónimo disse...

Adoro o inicio do texto:D
Esta' mesmo muito bom. De dia para dia tem escrito cada vez melhor um dia destes publica um livro!
BeijinhO*

Anónimo disse...

=P Gosto!